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Cabeçuda é devolvida ao mar em Ubatuba após cirurgia

06/11/2013 - A sobrevivência das tartarugas marinhas depende de todos nós. ↓

Cabeçuda é devolvida ao mar em Ubatuba após cirurgia

Cabeçuda devolvida ao mar por pescadores

Uma jovem tartaruga cabeçuda passou por um longo período de tratamento até conseguir retornar ao mar. Capturada incidentalmente por rede de emalhe, na praia do Itaguá, em Ubatuba/SP, foi entregue por pescadores ao Tamar. Apresentava bons reflexos e uma boa aparência geral (natação, respiração e flutuação normais), mas estava muito magra. Após longo tratamento, a tartaruga foi devolvida ao mar, saudável e pronta para continuar seu ciclo de vida.

O animal foi capturado por dois tipos diferentes de pescarias, rede de emalhe e anzol. Até ficar saudável novamente e voltar para casa, passou por vários tratamentos. Uma cirurgia foi necessária para a retirada do anzol preso ao esôfago. O anzol era do tipo "J", comumente utilizado na pescaria de espinhel pelágico, que atua em alto mar para capturar peixes como dourados.

Para alcançar o sucesso no tratamento da tartaruga o Tamar contou com a colaboração do Prof. Dr. Fábio Henrique Miguel Jardini, da Diagnovet de S.José dos Campos/SP, e com a equipe da Prof. Dra. Eliana Reiko Matushima da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

A tartaruga cabeçuda foi liberada ao mar  (13/09) com o apoio do Sr. Djalma Rosa de Oliveira, o “Passarinho”, pescador colaborador do Tamar em Ubatuba que se dispôs a liberar o animal em alto mar, na região onde ocasionalmente captura tartarugas desta espécie nas redes de arrasto de camarão. A ajuda dos pescadores também é fundamental para que as próximas tartarugas capturadas sejam libertadas ou cuidadas e tenham mais chances de sobrevivência.

Anzol circular - Desde 2004, o Tamar orienta e estimula pescadores em várias partes do Brasil onde mantém bases de pesquisa e conservação a utilizarem o anzol circular. A substituição dos anzóis comuns tipo "J" pelos anzóis circulares agride menos as tartarugas e reduz a captura em cerca de 60%, aumentando as chances de sobrevivência pós-captura.

Rede de emalhe - O Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente - MMA publicou a INI nº 12 em 22 de agosto de 2012, que estabelece critérios e padrões para o ordenamento da pesca praticada com redes de emalhe nas águas jurisdicionais brasileiras das regiões Sudeste e Sul (desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul). Essa normativa se agrega a outras contribuições de esforços para conservação das tartarugas marinhas e, entre outros temas, estabelece tamanhos máximos de redes permitidos, épocas de defeso para algumas modalidades, além de algumas áreas de exclusão de pesca.

Saiba mais:

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