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É promissora a temporada reprodutiva das tartarugas-verdes em Noronha

30/12/2014 - Os pesquisadores estão animados e inspirados com as maravilhas da natureza. Leia mais. ↓

É promissora a temporada reprodutiva das tartarugas-verdes em Noronha

Cópula de tartaruga-verde

Fernando de Noronha, a esmeralda do Atlântico, um dos destinos mais desejados no Brasil e no mundo, não atrai apenas os turistas. É berço para uma das criaturas mais pré-históricas do planeta, as tartarugas-verdes (Chelonia mydas). Incansáveis peregrinas, capazes de cruzar oceanos ignorando as linhas e as regras criadas pelo homem, as tartarugas marinhas são consideradas as embaixadoras dos oceanos, inspirando gerações de pessoas que lutam pela conservação da natureza.

Enquanto ao longo da costa brasileira as desovas das tartarugas já estão a todo vapor, onde a temporada reprodutiva se estende de setembro a março, nas ilhas oceânicas elas ocorrem de dezembro a maio, e estão apenas começando. As tartarugas-verdes desovam quase que exclusivamente nas ilhas oceânicas, de Trindade no Espirito Santo, Atol das Rocas no Rio Grande do Norte e Fernando de Noronha em Pernambuco.

Estas exímias navegadoras de vida secular podem se dispersar pelos oceanos, mas voltam sempre para a segurança das areias onde nasceram, porto seguro que garante a sobrevivência de seus descendentes. E mais uma vez o espetáculo da natureza se repete: tartarugas-verdes adultas começam a ser avistadas no arquipélago de Fernando de Noronha.

O acasalamento das tartarugas no entorno do arquipélago tem chamado atenção de turistas, moradores e mergulhadores, que desde o início de dezembro têm comunicado ao TAMAR o testemunho desse momento íntimo. O namoro das tartarugas acontece dentro d'água, geralmente com vários machos disputando a oportunidade de passar seus genes para frente.

No dia 23 de dezembro, os pesquisadores do TAMAR capturaram para marcação o primeiro macho de tartaruga-verde da temporada 2014/2015, nas águas da praia do Leão, em Fernando de Noronha. O animal foi capturado a dez metros de profundidade e foram necessários três mergulhadores em apnéia para contê-lo e trazer até a superfície. Com 109 cm de comprimento de casco, pode ser considerado um animal grande, já que os machos são geralmente menores que as fêmeas, explica o biólogo coordenador do Tamar em Pernambuco e Rio Grande do Norte, Armando J.B. Santos.

As fêmeas voltam para desovar a cada três anos, mas os machos parecem voltar a cada ano, já que os custos energéticos para a reprodução são bem menores. O estudo que acontece nas águas límpidas e transparentes da ilha vai contribuir para entender um pouco mais sobre a biologia dos machos, pois estes não saem da água como as fêmeas, que necessitam subir às praias para desovar.

As cinco desovas registradas até o momento em Noronha são o prelúdio de uma temporada bastante movimentada, já que a média em dezembro para as últimas quatro temporadas foi de dois ninhos.

Tartaruga Tartaruga-oliva

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